“Leva ela até a lua por mim” – Bing Bong, amigo imaginário (em homenagem).
Olá, caros leitores cinéfilos, tudo bem com vocês? Como prometido na matéria anterior (These Days), hoje falaremos sobre uma brilhante animação chamada Divertida Mente.
A temática infância é explorada pelos Estúdios Pixar/Disney já há muito tempo. Produtores de Toy Story, Vida de Inseto, Monstros S.A., Procurando Nemo e várias outras obras fantásticas, em 2015 a Pixar nos maravilhou com a produção do filme Divertida Mente. Vencedor do Óscar de Melhor Filme de Animação (2016), o longa-metragem possui um excepcional roteiro que, na minha opinião, adultos e crianças deveriam gastar 94 minutos da sua vida para aprenderem uma grande lição.
O filme é protagonizado por Riley, uma garotinha de 11 anos que convive diariamente com as emoções (personagens) Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, elas ficam dentro da sua cabeça e conduzem a vida da menina.

Divertida Mente – Pixar Studios/Disney
Cada personagem possui personalidade e características próprias. A criatividade da Pixar capturou, de forma palpável, as diferentes emoções que todos nós temos. É a primeira vez que eu vi um sentimento ter rosto, jeito e cor!

Divertida Mente – Pixar Studios/Disney
A trama do filme se desenrola quando Riley enfrenta o estresse de uma mudança repentina. Antes, as emoções que controlavam a menina eram basicamente: Alegria, Alegria, Alegria. Quando Medo, Tristeza, Nojinho ou Raiva tentavam alguma ação nos sentimentos dela, logo Alegria retirava-os do comando e assumia o controle novamente. Ela entendia que se Riley terminasse o dia feliz, ele havia sido ganho.
Após a mudança, Tristeza teve ênfase em seu papel quando sem querer desencadeia uma série de eventos que levaram ela e Alegria a serem sugadas para fora da sala de comando. Com isto, surge a participação das outras emoções que ficaram sozinhas na mente de Riley. Só para vocês imaginarem a dimensão da caca, no segundo seguinte, Raiva diz:
“Agora já é hora daquele palavrão?”.
Raiva, Medo e Nojinho começam a dominar, e a própria Riley passa a não se aguentar mais!

Divertida Mente – Pixar Studios/Disney
É uma obra incrível que nos mostra a consequência de desejamos só sentir alegria e ignorar todo o resto.
A animação ensina que todas as emoções moldam o nosso caráter nos mostrando a interação de Alegria e Tristeza com o amigo imaginário de Riley, Bing Bong, que havia sido esquecido pela menina quando saiu da fase da infância (obs: se você não quer chorar, pule a parte do Bing Bong. É sério).

Divertida Mente – Pixar Studios/Disney
Os sentimentos que Tristeza traz são acompanhados de compaixão, sentimentalismo e uma pitada daquilo que aquece o coração, algo que o entusiasmo da Alegria não fornece.

Divertida Mente – Pixar Studios/Disney
É simplesmente encantador o modo como a Pixar conseguiu nos mostrar o óbvio por meio dessa animação.
A moral da história está em enxergar como todas as emoções que sentimos são capazes de moldar quem somos, e tanto Alegria como Tristeza dignificam nosso coração. O caso é: não fuja dos seus problemas, não finja ser ou procure estar apenas feliz, passar por determinadas fases da vida nos fazem crescer.
Assista ao filme, interiorize a lição dele e dê muitas risadas, porque eu tenho certeza, você dará!

Divertida Mente – Pixar Studios/Disney
Muito obrigada por ter acompanhado a leitura até o final. Vista a ideia dessa matéria e até semana que vem!
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